z 7º ano Minicurso Grátis
Exercício Leitura de textos jornalísticos com ênfase em questões de gêneros na contemporaneidade 7º Ano Curso
Simone Ivane Santana 20/12/2024
Resumo de Exercício
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1. Questão
1) Leia o texto abaixo com muita atenção:
Embaixo da ponte, sem número
Katia Calsavara
O endereço das famílias R. e S. é um buraco que fica embaixo de um viaduto sem nome, ao lado da ponte da Casa Verde, na Zona Norte de São Paulo. Acredite se quiser: o buraco fica na própria estrutura do viaduto, como uma toca de tatu.
Lá não entra luz do sol, e o chão é de terra batida. Luz elétrica, só à noite, quando os postes da rua são acesos. “Mas é melhor que morar na favela. Sonho com uma casa de verdade”, diz Juliana S., 12.
Dentro do buraco, duas famílias dividem o espaço. De um lado da ponte, fica a família de Juliana, com sete pessoas. Do outro lado, a de Daniel R., 11, que vive com a mãe, os dois irmãos e mais cinco primos, que sempre ficam “hospedados” na “casa”.
“Eu falo para os meus amigos que moro neste buraco. Vou esconder por quê? Mas eles dão risada de mim”, conta Jaqueline S., 9.
Rua é quintal
Espaço para tanta gente não há. As crianças se amontoam para dormir em colchões espalhados pelo chão. Além das péssimas condições de higiene, elas correm risco ao brincarem numa área tão próxima à rua, onde os carros passam a mais de cem quilômetros por hora. O “quintal” delas é um gramado da marginal Tietê.
Os meninos engraxam sapatos para ajudar nas despesas, ou então vendem panos de prato. “Tiro uns 30 reais às sextas-feiras. Engraxo lá no Bom Retiro”, conta Rafael. Para tomar banho, eles precisam esquentar água, que buscam em um posto perto da “casa”. “Eu tomo banho quando dá”, diz o garoto.
Segundo pesquisa realizada pela Siurb (Secretaria de Infraestrutura Urbana), neste ano, cerca de 1480 famílias (ou 5600 pessoas) moram embaixo de viadutos em São Paulo.
(Fonte: Jornal “Folha de São Paulo”, 27 de out. 2001.).
As duas famílias, citadas na notícia, enfrentam diferentes problemas pelo fato de morarem em um buraco, localizado embaixo de um viaduto. Marque a alternativa que não apresenta um problema enfrentado por elas:
CorretoIncorreto - Questão 2 de 5
2. Questão
2) Leia a notícia:
Conheça uma espécie de libélula ameaçada
Elas voam depressa e de um jeito que sempre chama atenção. Para quem gosta de observá-las, sentar à beira de um laguinho ou de um riacho e fixar os olhos no espelho d’água é uma dica e tanto: pode apostar que as libélulas virão!
As libélulas apresentam cores e tamanhos variados, têm o hábito de fazer voos rasantes sobre a água. Será que fazem isso para se refrescar? Que nada! Esse é um costume das fêmeas, que batem com o final do corpo – o abdome – na água.
Pois bem, as larvas das libélulas são exclusivamente aquáticas, então, quando a fêmea encosta o abdome na água, ela está liberando seus ovos, que depois de algum tempo vão eclodir, liberando as larvas.
Alguns grupos de libélulas colocam os ovos em locais diferenciados, como a Leptagrion acutum, cujas larvas se desenvolvem na água acumulada em bromélias da Mata Atlântica. Essa espécie tem um abdome considerado longo, de aproximadamente 4,5 centímetros.
Há muito tempo a Leptagrion acutum não era encontrada. Imagine você que, por 40 anos, não houve registro de sua observação por um pesquisador.
Mas, em 2005, ela foi reencontrada na Reserva Biológica de Córrego Grande, no Norte do Espírito Santo, onde os pesquisadores observaram apenas dois machos e 16 fêmeas. Essa reserva fica em Conceição da Barra, mesma cidade da primeira observação.
Leia o que se afirma sobre a libélula:
I. As larvas, oriundas dos ovos das libélulas, são predominantemente aquáticas.
II. Leptagrion acutum é o nome científico para alguns grupos específicos de libélulas.
III. A presença da Leptagrion acutum, no Norte do Espírito Santo, é um sinal de que a espécie não se encontra mais tão ameaçada de extinção.
Está correto apenas o que se afirma em:
CorretoIncorreto - Questão 3 de 5
3. Questão
3) No tocante ao texto da questão anterior, identifique o trecho que evidencia a fala direta do autor com o (a) leitor (a):
CorretoIncorreto - Questão 4 de 5
4. Questão
4) Leia o texto:
O turismo da bondade
Jovens adeptos do intercâmbio voluntário viajam pelo mundo para trabalhar em
instituições filantrópicas e, segundo eles, buscar o crescimento pessoal
No mundo inteiro, o intercâmbio estudantil é uma maneira tradicional de os jovens viajarem para o
exterior para aprender um segundo idioma e entrar em contato com outras culturas. Agora, uma variante
desse tipo de programa vem se popularizando, inclusive no Brasil – o intercâmbio voluntário. Ele consiste
em viajar para outro país não apenas para estudar, mas para engajar-se em atividades filantrópicas ou
auxiliar entidades de preservação ambiental. Segundo os estudantes, essa é uma forma de se sentir útil,
ajudar o próximo ou colaborar para a saúde do planeta, obtendo como recompensa o crescimento
pessoal. De quebra, o voluntariado enriquece o currículo. Nos Estados Unidos e em vários países da
Europa, muitas escolas de ensino médio e faculdades exigem que o aluno, para receber o diploma, tenha
cumprido um mínimo de horas de trabalho voluntário. Exercer esse trabalho em outro país é mais
enriquecedor e divertido. As agências de intercâmbio brasileiras informam que a procura por programas
desse tipo cresceu três vezes nos últimos dois anos.
Há duas formas de hospedagem: a primeira delas é ficar na casa de uma família e dividir o dia
entre o estudo e o voluntariado; a segunda é ficar na própria instituição em que se trabalha. No caso da
Alemanha, a maior quantidade de bolsas desse tipo tem como destino o Brasil. Depois de fazer
voluntariado na Dinamarca, cuidando de crianças órfãs, o alemão Maximilian Georgi, de 21 anos, decidiu
que gostaria de dar continuidade à experiência num local no qual as pessoas vivessem uma realidade
diversa da sua. Escolheu o Brasil e há três meses trabalha com crianças carentes em Porto Alegre. “É um
choque de realidade”, conta ele. […]
Uma pesquisa realizada neste ano por algumas agências mostrou que o Brasil é o segundo destino
favorito para fazer intercâmbio voluntário. O primeiro lugar coube ao Peru, entre outros motivos, pela
peculiaridade de o país manter vivas as tradições indígenas.
[…]
Já a estudante paulista de veterinária Raissa Seabra Bittencourt, de 18 anos, procurou um
programa que a ajudasse na profissão que escolheu. Em julho passado, ela foi trabalhar em um parque
nacional, na África do Sul, que abriga animais selvagens. Chegou a cuidar de guepardos e de outros
felinos acidentados. “Notei grande diferença na minha bagagem quando retornei à faculdade”, diz Raissa.
(Carolina Romanini, Veja, 02.12.2009)Pela leitura do texto, conclui-se que o objetivo principal da jornalista é:
CorretoIncorreto - Questão 5 de 5
5. Questão
5) De acordo com o texto da questão anterior, é correto afirmar que :
CorretoIncorreto