Português 9º ano
- Estudo e compreensão textual I: rumo a mares nunca antes navegados5 Aulas|5 Exercícios
- Estudo e compreensão textual II: porque navegar é preciso7 Aulas|8 Exercícios
- Aula 6: Construção de Textos de Humor
- Aula 7: Construção de Textos de Mistério e Suspense
- Aula 8: Elaboração de debate com ênfase em Direitos Humanos
- Aula 9: Elaboração de texto Argumentativo: resenha, parágrafo dissertativo, carta de reclamação, artigo de opinião, etc
- Aula 10: Noções de Redação
- Aula 11: Raciocínio crítico, prospectivo e interpretativo de questões socioambientais
- Aula 12: Poesia visual e de cordel
- Aula 6: Construção de Textos de Humor
- Formação e estrutura das palavras: a língua na ponta da língua3 Aulas|3 Exercícios
- Sintaxe: um estudo prático de gramática5 Aulas|5 Exercícios
- A Língua Portuguesa na prática: desdobrando a gramática3 Aulas|3 Exercícios
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Exercício de Leitura de contos, crônicas e poesia contemporâneos de culturas africanas, indígenas e outras 9º ano Curso
Simone Ivane Santana 18/12/2024
Resumo de Exercício
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1. Questão
As duas mulheres e o Céu
(Conto africano)
No começo dos tempos, a distância entre o céu e a terra era bem pequena: não passava da altura de uma girafa.
Certo dia, numa aldeia africana, duas mulheres estavam com os seus pilões amassando grãos de trigo. As duas não paravam de falar. Era uma fofoca atrás da outra. Uma delas, empolgando-se muito com o falatório, levantou o pilão tão alto que fez um furo no céu.
–Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii! – gritou o céu.
Tão animadas com a conversa estavam as duas mulheres, que não ouviram o grito.
Acontece que não parou por aí. O espaço celeste começava a ganhar furos e mais furos porque as duas mulheres, de tão empolgadas com a conversa, não perceberam que seus pilões rasgavam o céu, que continuava a gritar.
Lá em cima, o tapete azulado chorou, berrou e nada adiantou. Finalmente, tomou uma decisão:
– Assim não dá mais, vou me afastar da terra o máximo que puder.
Subiu, subiu o mais alto que pôde. Quando chegou lá no topo do mundo, sossegou:
– Aqui está bom. Ninguém mais vai conseguir me furar.
Todos os furos que as duas mulheres fizeram nunca mais foram fechados. Os africanos dizem que esses furos podem ser vistos diariamente durante a noite: são as estrelas do céu.
BRENMAN, Ilan. “As narrativas preferidas de um contador de histórias”. Difusão Cultural do Livro, 2005.
1) As duas mulheres e o Céu, história de origem africana, é um conto etiológico. Esses textos, que só existem na ficção, foram inventados para explicar a origem – ou o porquê – das coisas e dos seres. Pensando nisso, podemos afirmar que o texto que acabou de ler é um conto etiológico porque
CorretoIncorreto - Questão 2 de 5
2. Questão
2) Sobre os poemas da primeira geração modernista, é correto afirmar apenas:
CorretoIncorreto - Questão 3 de 5
3. Questão
Erro de português
Quando o português chegou
Debaixo de uma bruta chuva
Vestiu o índio
Que pena!
Fosse uma manhã de sol
O índio tinha despido
O português.Oswald de Andrade
Sobre o poema de Oswald de Andrade, estão corretas as seguintes proposições:
I. Faz uma crítica contra a colonização portuguesa na Brasil. Essa crítica pode ser confirmada a partir do título do poema, o qual contém uma ambiguidade intencional.
II. Nesse poema, a temática do relacionamento amoroso é abordada de maneira inovadora, distante da idealização romântica proposta pelos ultrarromânticos.
III. O poema utiliza elementos como o humor, a ironia e o sarcasmo para relatar a chegada do português em terras brasileiras.
IV. Apropria-se de uma linguagem simples e prosaica para fazer uma reflexão profunda e complexa.
V. No poema de Oswald nota-se a preocupação com a métrica, a versificação e a rima, embora o conteúdo do poema seja inovador.
CorretoIncorreto - Questão 4 de 5
4. Questão
4) (Enem – 2012)
O trovador
Sentimentos em mim do asperamente
dos homens das primeiras eras…
As primaveras do sarcasmo
intermitentemente no meu coração arlequinal…
Intermitentemente…
Outras vezes é um doente, um frio
na minha alma doente como um longo som redondo…
Cantabona! Cantabona!
Dlorom…
Sou um tupi tangendo um alaúde!
ANDRADE, M. In: MANFIO, D. Z. (Org.) Poesias completas de Mário de Andrade.
Belo Horizonte: Itatiaia, 2005.Cara ao Modernismo, a questão da identidade nacional é recorrente na prosa e na poesia de Mário de Andrade. Em O trovador, esse aspecto é
CorretoIncorreto - Questão 5 de 5
5. Questão
Canção do Tamoio
(Natalícia)
Não chores, meu filho;
Não chores, que a vida
É luta renhida:
Viver é lutar.
A vida é combate,
Que os fracos abate,
Que os fortes, os bravos
Só pode exaltar.
Um dia vivemos!
O homem que é forte
Não teme da morte;
Só teme fugir;
No arco que entesa
Tem certa uma presa,
Quer seja tapuia,
Condor ou tapir.
E pois que és meu filho,
Meus brios reveste;
Tamoio nasceste,
Valente serás.
Sê duro guerreiro,
Robusto, fragueiro,
Brasão dos tamoios
Na guerra e na paz.
Teu grito de guerra
Retumbe aos ouvidos
D’imigos transidos
Por vil comoção;
E tremam d’ouvi-lo
Pior que o sibilo
Das setas ligeiras,
Pior que o trovão.
Porém se a fortuna,
Traindo teus passos,
Te arroja nos laços
Do inimigo falaz!
Na última hora
Teus feitos memora,
Tranquilo nos gestos,
Impávido, audaz.
E cai como o tronco
Do raio tocado,
Partido, rojado
Por larga extensão;
Assim morre o forte!
No passo da morte
Triunfa, conquista
Mais alto brasão.
As armas ensaia,
Penetra na vida:
Pesada ou querida,
Viver é lutar.
Se o duro combate
Os fracos abate,
Aos fortes, aos bravos,
Só pode exaltar.
Gonçalves Dias. Canção do Tamoio. Internet: <www.dominiopublico.gov.br> (com adaptações).
5) Na Canção do Tamoio, de Gonçalves Dias, apresenta-se o perfil literário do indígena construído pela poesia romântica com forte motivação nacionalista. Nessa fase da poesia romântica, o índio foi escolhido como o símbolo ideal do nacionalismo porqueCorretoIncorreto