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Português 8º ano

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Língua Portuguesa_8 ano_Aula VI_Elaboração de reportagens com ênfase em tema de sustentabilidade

Aula VI: Elaboração de reportagens com ênfase em tema de sustentabilidade. 1

O que é reportagem?

A reportagem é um gênero textual jornalístico não literário veiculado nos meios de comunicação: jornais, revistas, televisão, internet, rádio, dentre outros.

Esse tipo de texto tem o intuito de informar, ao mesmo tempo que prevê criar uma opinião nos leitores. Portanto, ela possui uma função social muito importante como formadora de opinião.

Embora a reportagem possa ser expositiva, informativa, descritiva, narrativa ou opinativa, ela não deve ser confundida com a notícia ou os artigos opinativos.

Assim, uma reportagem é expositiva e informativa, pois tem o propósito de expor informações sobre um determinado assunto para informar o leitor.

Ela também pode ser descritiva e narrativa, uma vez que descreve ações e incluem tempo, espaço e personagens.

Por fim, a reportagem é também um texto opinativo, uma vez que apresenta juízos de valor sobre o que está sendo discorrido.

Vale lembrar que o repórter é a pessoa que está responsável por apresentar a reportagem que aborda temas da sociedade em geral.

Principais características da reportagem

  • Textos escritos em primeira e terceira pessoa;
  • Presença de títulos;
  • Foco em temas sociais, políticos, econômicos;
  • Linguagem simples, clara e dinâmica;
  • Discurso direto e indireto;
  • Objetividade e subjetividade;
  • Linguagem formal;
  • Textos assinados pelo autor.

Estrutura da reportagem

Embora apresente uma estrutura similar à da notícia, a reportagem é mais ampla e menos rígida na estrutura textual.

Ela pode incluir as opiniões e interpretações do autor, entrevistas e depoimentos, análises de dados e pesquisa, causas e consequências, dados estatísticos, dentre outros.

Estrutura básica da reportagem

A estrutura básica dos textos jornalísticos é dividida em três partes:

  1. Título principal e secundário: as reportagens, tal qual as notícias, podem apresentar dois títulos, um principal e mais abrangente (chamado de Manchete), e outro secundário (uma espécie de subtítulo) e mais específico.
  2. Lide: na linguagem jornalística a lide corresponde aos primeiros parágrafos dos textos jornalísticos, os quais devem conter as informações mais importantes que serão discorridas pelo autor. Portanto, a lide pode ser considerada uma espécie de resumo, onde as palavras-chave serão apontadas.
  3. Corpo do texto: desenvolvimento do texto, sem perder de vista o que foi apresentado na lide. Nessa parte, o repórter reúne todas as informações e as apresenta num texto coeso e coerente.

Exemplo de reportagem escrita

Biomassa já responde por quase 10% de toda a matriz energética do Brasil

Biomassa é a matéria de origem vegetal ou animal que pode virar energia.

Entre os resíduos usados, está o bagaço de cana e os resíduos florestais.

A biomassa já responde por quase 10% da matriz energética brasileira e hoje é uma das principais linhas de pesquisa no país. Inclusive, já tem empresa produzindo a própria energia a partir da casca de arroz e de aveia.

A maioria dos brasileiros pode até não saber o que é biomassa, mas ela está pertinho da gente, todo santo dia.

“Biomassa é toda matéria de origem vegetal ou animal que inclui resíduos, inclui plantações energéticas, inclui plantações de árvores, que podem ser também aproveitadas energeticamente e, até mesmo, resíduos sólidos urbanos, como, por exemplo, o lixo das cidades, resíduos rurais e resíduos de animais”, explica Suani Coelho, coordenadora do Centro Nacional de Referência em Biomassa da USP (Universidade de São Paulo).

É difícil imaginar um país com mais biomassa que o Brasil e com tanto potencial. A biomassa responde por 9,53% da matriz energética brasileira.

Destaque para o bagaço de cana, resíduos florestais, lichívia, que é um subproduto da indústria papeleira, biogás do lixo e de resíduos agropecuários, casca de arroz, entre outras fontes. Mas, segundo os cientistas, o potencial de exploração energética da biomassa do nosso país equivaleria em uma conta conservadora a pelo menos quatro hidrelétricas de Itaipu.

Apenas a queima do bagaço de cana gera 10 mil megawatts. “Metade disso é para consumo próprio das usinas, mais ou menos metade é usada para ser exportada para a rede. Mas nós temos um potencial para dobrar essa exportação para a rede, portanto podemos ter mais de uma Itaipu sendo produzida e sendo injetada na rede”, aponta Suani Coelho.

(Trecho da reportagem do Jornal da Globo – 30/10/2014, por André Trigueiro)

Ótimas leituras, bons estudos e até a próxima aula, pessoal!!

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