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Geografia 8º ano

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  1. Globalização e expansão mundial
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  2. América
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  3. África
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    7 Exercícios
Módulo 1, Aula 4

Exploração e povoamento: América e África

Progresso do Módulo
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Os conceitos de colonização de povoamentocolonialismo de ocupação ou colônia de povoamento é o termo que se menciona para explicar o processo de formação colonial promovida por um estado maior. Neste caso os colonizadores eram ocidentais e tinham o objetivo de estabelecer uma sociedade e um modo de vida fundamentado na agricultura para a produção de bens alimentícios essenciais, extração de minério e comercialização desses componentes.

No início da idade moderna os europeus chegaram à conclusão que para dominar efetivamente e proteger os territórios conquistados, não bastava somente explorá-los, era necessário ocupá-los. Essa estratégia vigente nesta época surgiu como uma maneira de conter os nativos e defender a região de outros invasores, no caso, os rivais também designados de colonizadores.

Estes conquistadores povoaram continentes que conhecemos hoje como América, África e Austrália. Os ingleses colonizaram os Estados Unidos assim como uma parte do Canadá que ficou dividido outra parte com os franceses.

Na América países como: México, Venezuela, Colômbia, Bolívia, Chile, Argentina, Uruguai e Paraguai foram povoados por espanhóis. Exceto o Brasil que foi ocupado por portugueses que também ficaram com outros países da África; Angola, Moçambique, Guiné Bissau, Cabo Verde, etc. Os Ingleses também dominaram a África do Sul, Quênia, Serra Leoa, etc. França, a Argélia e alguns países do norte da África e América.

Franceses e ingleses eram grandes rivais e esforçaram-se para povoar as ilhas das Antilhas, estabelecer seus objetivos políticos, garantir suas propriedades e manter seus meios de subsistência.

Os ingleses foram pioneiros no processo de povoamento da América. A questão da intolerância religiosa e a esperança de ter um pequeno pedaço de terra para plantar e comercializar, facilitou o deslocamento dos colonizadores para esses locais. Assim foram surgindo várias fazendas autônomas que colaboravam para o mercado interno. A agricultura era diversificada, havendo manufaturas e uma forma de governo próprio.

Espanhóis também saquearam muitas terras indígenas, apropriaram de diversas civilizações, povoaram e exploraram seus recursos naturais, como maneira de protegê-las e dar continuidade à dominação.

Alguns dos primeiros fazendeiros europeus capturaram índios e os forçaram a trabalhar como escravos. Os índios acabaram sendo substituídos por escravos trazidos da África. A partir de 1502, os portugueses trouxeram africanos escravizados para trabalhar no Brasil. Os ingleses também eram ativos mercadores de escravos. O comércio de escravos só terminou no final do século XIX.

O Brasil era uma colônia que tinha a economia baseada na comercialização de produtos tropicais e assim como os outros colonos, os portugueses também decidiram povoar como um meio de proteção, já que havia grande ameaças externas por parte dos franceses (que já tinham explorado pau-brasil no nordeste brasileiro) e também pelos Holandeses (no norte do país).

Através de pequenas aldeias espalhadas inicialmente no norte do país, eram desenvolvidas inúmeras lavouras de cana-de-açúcar, procedeu ao desenvolvimento da pecuária, explorou-se as pedras preciosas e várias atividades comerciais entre as rotas marítimas.

Sabemos que através da exploração desses territórios ocorreram mortes e genocídios de diversas civilizações. O povoamento dessas regiões foi um projeto não só de ocupação e proteção, mas também uma substituição e o deslocamento de diversas pessoas de seu país de origem, como os africanos que foram trazidos da África para serem escravos. Tal fato acarretou no desaparecimento, miscigenação, bem como no surgimento de várias culturas.

A colonização e o povoamento dessas colônias geraram muitos lucros para os colonizadores que aproveitavam para fazer a expansão dos territórios para seus colonos. Assim foram estabelecendo novas políticas administrativas e tratados coloniais que posteriormente acarretaram na emancipação das mesmas.

Colonização da América 

Quando Cristóvão Colombo atravessou o oceano Atlântico em 1492, pensou que tinha chegado ao leste da Ásia. Na realidade, ele tinha aberto aos europeus um novo continente: a América. Muitos outros europeus, na maioria espanhóis, portugueses, franceses e ingleses, seguiram o caminho de Colombo para esse novo mundo.

As riquezas do continente americano atraíram muitos colonos imediatamente depois da sua descoberta. Alguns deles trabalhavam por conta própria; outros estavam a serviço de companhias mercantis europeias. Os colonos de ambos os grupos queriam ganhar dinheiro vendendo artigos valiosos para a Europa. Os produtos de maior valor da América do Sul e do México eram o ouro e a prata. Mais ao norte, os bens mais valiosos eram peles de animais. No Brasil, na primeira fase da colonização, antes da descoberta do ouro, buscava-se principalmente a madeira da árvore chamada pau-brasil.

Quando os europeus começaram a povoar a América, depararam-se com os nativos americanos, ou índios. Em muitos casos, suas relações com eles foram amistosas. Mas, à medida que os europeus foram tomando mais terras pela força, os indígenas se revoltaram. As guerras entre colonos e nativos deixaram milhares de mortos, e muitos mais índios ainda morreram de varíola e de outras doenças trazidas pelos europeus.

Enquanto isso, os colonos europeus começaram a plantar os alimentos cultivados pelos indígenas, como o milho, a batata, a abóbora, a abobrinha, o amendoim e o tabaco. Os europeus trouxeram para a América plantas como a cana-de-açúcar e o café, descobrindo que elas se desenvolviam bem no novo continente. Alguns europeus formaram grandes fazendas e vendiam sua produção para a Europa.

Colonização da África

O continente africano e o asiático foram os últimos a serem colonizados pelos europeus. Nas Américas, o processo de colonização teve início ainda no século XVI. Três séculos mais tarde o continente americano já havia sido descolonizado e a Primeira Revolução Industrial se encontrava em plena expansão. Diante disso, os europeus buscaram novas fontes de recursos para abastecer as suas indústrias.

No século XIX, as nações europeias, como Inglaterra, França, Bélgica, Holanda e Alemanha, começaram a explorar de maneira efetiva o continente africano e o asiático. A Revolução Industrial motivou esses países a explorar matérias-primas, especialmente minérios, dentre os quais podemos destacar o ferro, cobre, chumbo, além de produtos de origem agrícola, como algodão e borracha; todos fundamentais para a produção industrial.

As nações americanas que foram descolonizadas se tornaram um mercado promissor para os produtos industrializados europeus, tendo em vista que a procura na Europa por tais mercadorias estava em queda.

As potências europeias, para garantir matéria-prima, ocuparam os territórios contidos no continente africano. Logo depois, promoveram a partilha do continente entre os principais países europeus da época, dando direito de explorar a parte que coube a cada nação.

A divisão do continente africano foi consolidada através de um acordo realizado em 1885. Esse evento contou com a participação da Inglaterra, França, Bélgica, Alemanha, Itália, Portugal e Espanha. Esse acordo foi executado na Conferência de Berlim.

Porém, o processo de exploração da África aconteceu antes mesmo de haver a partilha do território, isso porque diversos países enviaram delegações de cientistas para o continente. Segundo eles, os cientistas tinham o propósito de realizar pesquisas de caráter científico, mas na verdade esses coletavam dados acerca do potencial mineral, ou seja, as riquezas do subsolo.

Anos depois, grande parte do território africano estava colonizada. Os europeus introduziram culturas que não faziam parte da dieta do povo nativo. Os colonizadores rapidamente promoveram as plantations, com destaque para a produção de café, chá, cana-de-açúcar e cacau.

Outra atividade desenvolvida foi o extrativismo mineral, com destaque para a extração de ouro, ferro, chumbo, diamante, entre outros. Assim, os europeus conseguiram garantir por um bom tempo o fornecimento de matéria-prima para abastecer as indústrias existentes nos países europeus industrializados.

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