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Módulo 3, Aula 1

Introdução ao estudo da História: o trabalho do historiador, fontes históricas, memória e narrativa.

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Antes de iniciar nossos estudos sobre História, você já se perguntou o que é a História? A História como disciplina acadêmica e como Ciência. Aqui você vai conhecer além da percepção tradicional de História.

Definindo Ciência: Toda matéria que possuí rigor científico, metodologia e organização.

A origem da História como ciência somente ocorre a partir do século XIX com movimentos historiográficos da Escola dos Annales.

– HISTÓRIA E HISTORIOGRAFIA

  Ao decorrer da História, diversas formas de relatar o passado foram proliferadas. Desde a pré-história o ser humano adquiriu maneiras de registrar e transmitir os conhecimentos e suas trajetórias na terra.

  Os mecanismos de comunicação foram marcados pera oralidade, a memória, tradições e narrativas específicas. 

O significado do termo história possui duas vertentes, a tradicional que designa o termo como “ciência que estuda eventos passados com referência a um povo, país, período ou indivíduo específico”. E a vertente mais aceita entre os historiadores que designa como “ciência que estuda as ações do ser humano no tempo, sem distinção de tempo específico”.

A história não é somente sobre o passado, a história está acontecendo a todo momento, e precisamos ter isso em mente ao adquirir tal conhecimento.

O que faz um historiador?

Os historiadores e historiadoras são os responsáveis por construir uma narrativa sobre o passado e o presente com base na análise dos vestígios deixados pelo ser humano na terra, dando assim um sentido para a linha do tempo. Assim, o historiador também é um investigador, pois ele realiza trabalhos de pesquisa investigativa reunindo as fontes para adquirir as variadas narrativas e facetas da história.

O trabalho do historiador. (Figura 1).

Introdução ao estudo da História: o trabalho do historiador, fontes históricas, memória e narrativa. 1
Figura 1. Definindo o trabalho do historiador. Imagem: Pixabay

– Escola dos Annales e as Fontes Históricas

A historiografia tradicional, de influência positivista tinha um apego formal ao documento escrito. Essa tradição, que marcou boa parte da produção historiográfica do século XX, deixou uma herança perversa também nos cursos de formação de professores e profissionais de história das universidades. Seignobos, em um manual escrito no início do século XX, um dia registrou uma frase que se terminou por se tornar célebre: “Sem documento não há história” (1901). Com isto buscava situar a fonte histórica como o princípio da operação historiográfica. A frase seria contraposta, algumas décadas depois, por uma outra que seria criticamente pronunciada por Lucien Febvre: “Sem problema não há história”

FONTE HISTÓRICA:  Durante muito tempo, a percepção mais difundida sobre o que é um documento histórico consistia em uma folha de papel – ou várias folhas – mas sempre escritas ou assinadas por alguém importante. O interessante é notar como essa percepção estava enraizada na própria cultura não só do historiador, mas também da população em geral.

Até o século XIX, o documento tinha um caráter de “monumento”, ou seja, era uma “prova” histórica.

Em 1929, surge a Escola dos Annales com os historiadores Marc Bloch e Lucien Febvre na França. Propondo uma expansão nas possibilidades de exploração, diversificação e problematização das fontes históricas que até então eram somente percebidas como “fontes escritas e oficiais”.

A partir daí, fontes não escritas passaram a serem utilizadas como fontes históricas.

As fontes podem ser classificadas como:

→ Fontes escritas: são as fontes tradicionais, como cartas, livros, jornais, revistas, documentos públicos, folhetos, entre outras.

 Fontes não escritas: são as fontes não escritas: pinturas, fotografias, depoimentos orais, utensílios, objetos variados, filmes, paisagens, entre outras.

Ilustração dos tipos de fontes históricas. (Figura 2).

– História e Memória

Definindo a palavra Memória: armazenamento de informações e fatos obtidos através de experiências ouvidas ou vividas.

A memória é muito importante na história, dado que as civilizações e culturas necessitavam dela para registrar e repassar os conhecimentos de geração para geração através de registros pictográficos, através da oralidade, entre outros.

A memória é uma reconstrução continuamente atualizada do passado, mas não uma reconstituição fiel sobre ele.

Elas podem ser classificadas como:

→ Memórias coletivas: são resultados de interações de indivíduos com determinado ambiente social, cultural, econômico, entre outros. Tradições e mitologias são exemplos de memórias coletivas.

 Memórias Individuais: são resultados de interações de indivíduos individualmente, como sensações, cheiros, cores, emoções, entre outros. Uma memória de infância pode ser um exemplo de memória individual, mas que também pode ser coletiva dependendo da interação.

Ilustração dos tipos de memórias: 04 de julho representa o dia da Independência dos Estados Unidos (uma memória coletiva) e abaixo uma memória afetiva individual. (Figura 3).

– Narrativas na História

Definindo a palavra Narrativa: Exposição de um acontecimento ou de uma série de acontecimentos mais ou menos encadeados, reais ou imaginários, por meio de palavras ou de imagens.

A História não é imparcial, ela é produzida por “alguém”, “sobre” alguém (ou alguéns) e “para” alguém. A percepção dos discursos na história é extremamente importante para entendermos a produção do conhecimento histórico.

Ao repensarmos os sujeitos que criaram determinadas obras como livros, fotografias, pinturas, entre outros. Devemos considerar o contexto em que eles viveram ou vivem. Nisso é necessário compreender que discursos são proferidos pelos indivíduos, que atuam como agentes históricos de seu tempo.

As narrativas podem ser percebidas através de:

→ Identificação: Nessa etapa são identificadas as primeiras informações de uma fonte, como a data e o local de origem. A partir daí, é necessário contextualizar o documento para compreender sua inserção na conjuntura em que foi produzido.

 Interpretação: Na interpretação, serão percebidos os discursos proferidos pelos indivíduos. Cada discurso é singular, visto que cada indivíduo possui um ponto de vista diferente.

 Problematização: Por fim, na problematização é construído os questionamentos. Aqui é onde a reflexão sobre tudo que foi reunido é feita, e um debate sobre os resultados.

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